Como promover a saúde dos colaboradores na era da telemedicina
A pandemia de Covid-19 causou muitas mortes e inúmeros problemas para o sistema de saúde. Por outro lado, acabou estimulando alguns recursos e promovendo, por exemplo, saúde e bem-estar com a telemedicina. O modelo foi essencial em um momento em que as pessoas precisavam ficar isoladas e, dessa forma, os médicos puderam se resguardar e continuar atendendo, enquanto os pacientes tiveram a oportunidade de ser atendidos sem sair de casa.
Antecipadamente, é importante lembrar que esta tecnologia permanece e está cada vez mais sendo aprimorada para o benefício das pessoas. Assim, uma pessoa que tenha a mobilidade reduzida e more num local onde não passe ônibus, por exemplo, terá dificuldade para ir a uma consulta presencial. Ou seja, para ter mais autonomia, este paciente pode realizar sua consulta via telemedicina e não deixar de ser atendido.
Nesse sentido, as empresas também compreenderam que o modelo facilita o dia a dia dos funcionários e ainda melhora a produtividade dentro das organizações. Em outras palavras, ao não precisar se locomover para realizar um exame ou mesmo fazer uma consulta, esse colaborador acaba reduzindo o tempo de atendimento e pode atuar de forma mais efetiva.
Como surgiu a telemedicina?
Embora muitas pessoas acreditem que a medicina à distância seja algo atual, registros apontam que durante a Peste Negra, na Europa, um médico se isolou na margem de um rio, enquanto seus pacientes estavam na outra margem. Assim, ele perguntava como as pessoas estavam e dali mesmo explicava, falando alto, como esses pacientes deveriam proceder. Dessa maneira ele não se contaminava e continuava a atender outras pessoas.
Assim, ao longo do tempo, a sociedade obteve melhora na saúde e bem-estar com a telemedicina. Na década de 1960, foi criado nos Estados Unidos, um sistema de comunicação entre hospitais, que permitia ainda que pacientes pudessem falar com familiares distantes. Já na década seguinte foi criada a transmissão de dados para diagnósticos. Nos anos 1990, houve a criação da Associação Americana de Telemedicina (ATA) e, além disso, o período é marcado pelo surgimento das primeiras iniciativas no segmento, devido à criação de exames e laudos à distância, bem como videoconferências.
Já nas décadas de 2000 e 2010, a telemedicina cresceu no Brasil e também em outros países, especialmente por conta da evolução tecnológica e a popularização da internet.
Modalidades de telemedicina
Durante a pandemia de Covid-19, foi criada a Lei Nº 13.989, de 15 de abril de 2020, para que a telemedicina fosse utilizada durante a crise sanitária. No entanto, em maio de 2022, foi criada a resolução CFM nº 2.314/2022, que define e regulamenta a telemedicina. Assim, ela deve ser usada para “fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde”, conforme a resolução. Além disso, é configurada as modalidades em que a telemedicina pode ser exercida. Confira:
* Teleconsulta: a consulta médica não presencial, mediada por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação (TDICs), com médico e paciente localizados em diferentes espaços;
* Teleinterconsulta: é a troca de informações e opiniões entre médicos, com auxílio de TDICs, com ou sem a presença do paciente, para auxílio diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico;
* Telediagnóstico: é o ato médico a distância, geográfica e/ou temporal, com a transmissão de gráficos, imagens e dados para emissão de laudo ou parecer por médico com registro de qualificação de especialista (RQE) na área relacionada ao procedimento, em atenção à solicitação do médico assistente;
* Telecirurgia: é a realização de procedimento cirúrgico a distância, com utilização de equipamento robótico e mediada por tecnologias interativas seguras;
* Telemonitoramento ou televigilância: é o ato realizado sob coordenação, indicação, orientação e supervisão por médico para monitoramento ou vigilância à distância de parâmetros de saúde e/ou doença, por meio de avaliação clínica e/ou aquisição direta de imagens, sinais e dados de equipamentos e/ou dispositivos agregados ou implantáveis nos pacientes em domicílio, em clínica médica especializada em dependência química, em instituição de longa permanência de idosos, em regime de internação clínica ou domiciliar ou no translado de paciente até sua chegada ao estabelecimento de saúde;
* Teletriagem: é o ato realizado por um médico, com avaliação dos sintomas do paciente, à distância, para regulação ambulatorial ou hospitalar, com definição e direcionamento do paciente ao tipo adequado de assistência que necessita ou a um especialista.
* Teleconsultoria: é ato de consultoria mediado por TDICs entre médicos, gestores e outros profissionais, com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre procedimentos administrativos e ações de saúde.
Telemedicina no ambiente corporativo
A saúde e bem-estar com a telemedicina também deve ser incorporada ao ambiente corporativo. Além de reduzir o número de deslocamentos dos colaboradores, aumentando a produtividade, a telemedicina diminui ainda os riscos de acidentes. De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, no ano de 2021, 612.920 acidentes de trabalho foram notificados, o que ocasionou 2.538 mortes.
A Balança Safety Gestão de Saúde foi considerada uma inovação para as áreas de segurança no trabalho, gestão de saúde no trabalho e medicina preventiva corporativa. Dessa forma, a solução auxilia e automatiza alguns controles de permissão para trabalhos especiais e de risco, além de proporcionar ganhos operacionais, gerenciais e financeiros para a empresa.
A balança não faz uma consulta propriamente dita, mas consegue comunicar em tempo real o estado de saúde do trabalhador referente a peso, pressão arterial, batimentos cardíacos, índice de massa corporal, bioimpedância e oximetria. Os dados poderão ser enviados aos profissionais de seguran diretamente no aplicativo mobile.
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